sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Estátua Eça de Queiroz


Localização
Praça Barão da Quintela - Lisboa
1200-046 LISBOA

Autoria
Réplica do original de Teixeira Lopes, de 1903

Data
Inauguração a 26 de Julho de 2001

Sobre Eça de Queiroz: José Maria de Eça de Queiroz, nasceu na Póvoa de Varzim a 25 de Novembro de 1845 e faleceu a 16 de Agosto de 1900. Estudou Direito em Coimbra e em 1886, funda e dirige o jornal «O Distrito de Évora», para quatro anos mais tarde, em 1870, ser nomeado administrador de Leiria, iniciando a sua carreira diplomática entre Londres e Paris, onde iria viver o resto da sua vida. Esta estátua da autoria de Teixeira Lopes (1903), que usou como fonte de inspiração uma obra da autoria de Eça: «A Relíquia», onde o escritor se debruça sobre a verdade, representada por uma figura feminina.

Estátua de Fernando Pessoa

Localização
Largo do Chiado, junto à esplanada do café “A Brasileira do Chiado”
Freguesia: Mártires

Autoria
Lagoa Henriques

Data
13 de Junho de 1988

Sobre Fernando Pessoa: Fernando António Nogueira Pessoa, nasceu em Lisboa a 13 de Junho de 1888 e faleceu a 30 de Novembro de 1935. Poeta e ensaísta, que expressa de três maneiras diferentes, as várias sensibilidades da sua personalidade, fragmentando-se em heterónimos, cuja vida e percurso descreve, dando-lhes a consistência do real. São eles: Ricardo Reis (médico, que nasceu no Porto em 1887, fixando-se no Brasil); Alberto Caeiro (sem educação ou formação, nasceu em Lisboa, vivendo quase toda a sua vida no campo e desaparece em 1915) e Álvaro de Campos ( que nasce em Tavira em Outubro de 1890 e é engenheiro naval). Associado a cada um destes heterónimos surgem os seus textos: diferentes não só nas ideias como nas técnicas de composição e nos estilos. Alberto caeiro foi aquele que mais se distinguiu. Em vida, Fernando Pessoa,publicou um único de poemas portugueses, «A Mensagem», editada em 1934. A estátua que no Largo do Chiado recorda Pessoa, é da autoria de Lagoa Henriques, recorda-o à mesa do Café Brasileira, onde se sentava para escrever e falar com os amigos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Padrão dos Descobrimentos



Localização
Praça do Império
Freguesia: Santa Maria de Belém

Autoria
Arqº. Cotinelli Telmo
Escult. Leopoldo de Almeida

Inauguração
10 de Agosto de 1960

Sobre o Padrão dos Descobrimentos: Em 1940, o Padrão dos Descobrimentos foi erguido a título precário, em gesso, por altura da Exposição do Mundo Português. Em 1960, por ocasião das Comemorações do 5.º Centenário da Morte do Infante D. Henrique, o monumento é reerguido em betão armado e pedra rosal de Leiria.
O Padrão apresenta as seguintes dimensões: altura acima do terreno 50m; 20m de largura; comprimento 46m; área de ocupação 695m2 e profundidade média das estacas – fundações 20m.
Este monumento homenageia os navegadores portugueses e todos aqueles que, de alguma forma, se encontram ligados aos descobrimentos. O Padrão simboliza um barco pronto para navegar, com a estátua do infante D. Henrique no lugar mais destacado. Atrás deste, de cada lado, estão representadas 16 personagens históricas.
As figuras localizadas do lado do espelho de água são: o infante D. Fernando, Gonçalves Zarco, Gil Eanes, Pêro de Alenquer, Pedro Nunes, Pedro Escobar, Jacome de Maiorca, Pêro da Covilhã, Eanes de Azurara, Nuno Gonçalves, Camões, frei Henrique de Carvalho, frei Gonçalo de Carvalho, Fernão Mendes Pinto, D. Filipa de Lencastre e o infante D. Pedro.
No lado oposto encontram-se: Cristóvão da Gama, S. Francisco Xavier, Afonso Albuquerque, António Abreu, Diogo Cão, Bartolomeu Dias, Estêvão da Gama, João de Barros, Martim Afonso de Sousa, Gaspar Corte Real, Nicolau Coelho, Fernão de Magalhães, Pedro Álvares Cabral, Afonso Baldaia, Vasco da Gama e D. Afonso V. Todas as figuras têm 7m de altura, à excepção da do infante D. Henrique, que tem 9m.
O interior do monumento tem sete pisos dedicados a auditório, sala de projecções, bar, exposições e terraço com vista panorâmica sobre a praça do império.
Inicialmente, o Padrão dos Descobrimentos fica na posse da Administração do Porto de Lisboa, que o cedeu à Câmara Municipal em 1962. Em 1985, é inaugurado como Centro Cultural das Descobertas e, actualmente, é gerido pela EGEAC.

Bibliografia
CARVALHO, Gabriela, Itinerários temáticos de Lisboa: recantos e lugares, 1.ª ed., Lisboa, Media livros S.A., 2003, pp. 110-123.
SANTANA, Francisco e SUCENA, Eduardo (dir.), Dicionário de História de Lisboa, Sacavém, Carlos Quintas & Associados – Consultadores, 1994, pp. 686-688.
Lisboa: uma cidade inesquecível, 1.ª ed., Badajoz, Limite Visual, 1997, p. 291.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Bairro Alto



O Bairro Alto, outrora conhecido como Vila Nova dos Andrades, é uma zona típica de Lisboa de ruas estreitas e empedradas adjacentes às zonas do Carmo e do Chiado, com casas seculares e pequeno comércio tradicional. Construído mais ou menos em plano ortogonal em finais do século XVI, o Bairro Alto é um dos mais pitorescos da cidade, sendo delimitado a oeste pela Rua do Século, a este pela Rua da Misericórdia, a norte pela Rua D. Pedro V e a sul pela Rua do Loreto e Largo do Calhariz. O Bairro Alto divide-se pelas freguesias da Encarnação e de Santa Catarina.

Desde os anos 80 que é a zona mais conhecida da noite lisboeta, com inúmeros bares e restaurantes a par das casas de fado, local onde se situavam também quase todos os órgãos de imprensa de distribuição nacional. Nos últimos 20 anos adquiriu uma vida muito própria e característica, onde se cruzam diferentes gerações na procura de divertimento nocturno.

Parte dos prédios foram ou estão a ser recuperados, mantendo-se a traça original dos mesmos, o que veio permitir a instalação de novos e alternativos espaços comerciais, encontrando-se desde lojas multimarca e ateliers a lojas de tatuagens e piercing.

Aos poucos verifica-se também que passou a ser procurado como um lugar para viver, estando a sua população a ser renovada e rejuvenescida.

Durante o Século XIX e até ao terceiro quartel do Século XX, o bairro abrigava as sedes dos principais jornais e tipografias do país. Ainda hoje é possível encontrar ecos desse tempo em nomes de ruas como a Rua Diário de Notícias ou a Rua do Século. Este bairro, um dos mais intelectuais da capital, frequentado e habitado por jornalistas, escritores e estudantes, a um passo do Chiado, era também lugar de tascas de marinheiros, de lugares de má fama e de muita prostituição. Vitorino Nemésio faz alusões a este ambiente no romance Mau tempo no canal.

É de referir que o Bairro Alto é hoje em dia, centro de grande diversão noturna. Desde os mais novos até aos mais velhos, todas as noites vemos pessoas de todas as idades a vaguearem pelas ruas deste bairro tão antigo e tão simbólico da nossa cidade.

É um crime quem vem visitar Lisboa, não visitar este bairro =)

sábado, 5 de dezembro de 2009

Estufa Fria



A Estufa Fria é um jardim em estufa situado no coração de Lisboa, no Parque Eduardo VII, no local onde, no século XIX, existia uma pedreira, que foi reaproveitada por um modesto jardineiro de forma a albergar diversas espécies vegetais de todo o mundo, que iriam servir no plano de arborização da Avenida da Liberdade.
Inaugurada em 1933, com cerca de 1,5 hectares de área, é hoje constituída por três partes, a Estufa Fria propriamente dita, a Estufa Quente e a Estufa Doce, as duas últimas inauguradas em 1975 e destinadas a variadas espécies tropicais e equatoriais.
A Estufa Fria é um dos espaços verdes mais aprazíveis da capital, onde se pode desfrutar de agradáveis momentos por entre cactos, lagos, cascatas, regatos, obras de estatuária, viveiros com peixes de água doce ou mesmo um viveiro natural, que transmitem aos seus visitantes uma paz de espírito de excelência.

Horários
Bilheteira
Horário de Verão: 9h – 17h30m / Horário de Inverno: 9h – 16h30m
***
Estufa Fria
Horário de Verão: 9h – 18h / Horário de Inverno: 9h – 17h
***
Estufa Quente | Lago
Horário de Verão: 9h – 17h30m / Horário de Inverno: 9h – 16h30m

Guia da Cidade

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Parque da Pena




Fruto da inspiração de D.Fernando II, o Parque da Pena é o resultado das tendências intelectuais e artísticas do sec. XIX, época do Romantismo. Com a colaboração do Arquitecto Barão de Eschwege e do Engenheiro Barão Kessler, D. Fernando elaborou o projecto de todo o Parque, que viria a envolver o Palácio da Pena.
Recusando a rigidez formal dos jardins clássicos e considerando o acidentado do terreno, a fertilidade do solo, a singularidade climática da Serra e o carácter dos horizontes, D. Fernando II planeou o parque de modo a este simular uma naturalidade quase perfeita. Para tal, à semelhança dos devaneios arquitectónicos a que se tinha entregue na concepção do Palácio da Pena, inspirando-se em cenários de óperas e em paisagens longínquas, imaginou para o Parque ambientes diversos, contrastantes, em que a presença do insólito e do exótico fosse marcante. De forma a materializar essa idéia, integrou nos seus projectos os vestígios deixados pelos frades Jerónimos, como, aliás, fez também no Palácio. Projectou lagos ligados entre si por cascatas e importou, para as florestas e matas que imaginou, espécies de plantas representativas de vários pontos do mundo - criptomérias do Japão, fetos da Nova-Zelândia, cedros do Líbano, araucárias do Brasil e tuias da América do Norte - a par de exemplares portugueses, num total de mais de duas mil espécies. Disseminou ainda pelo Parque pavilhões construídos nos mais diversos estilos arquitectónicos, fontes, bicas, pequenos recantos e miradouros.


HORÁRIOS.
Dias de encerramento. 1 de Janeiro e 25 de Dezembro

ÉPOCA BAIXA. 01 DE OUTUBRO A 31 DE MARÇO

PARQUE DA PENA. 10h00 às 18h00 - último bilhete às 17h00


PREÇOS
PERCURSO T. inclui a visita a todas as áreas do Palácio, incluindo o Parque

CRIANCA. até 5 anos. gratuito
JOVEM. até 17 anos. 6 euros
ADULTO. até 64 anos. 8 euros
SÉNIOR. 6 euros

FAMÍLIA T (2 adultos + jovens). 20 euros

PERCURSO P. visita ao Parque

CRIANCA. até 5 anos. gratuito
JOVEM. até 17 anos. 3 euros
ADULTO. até 64 anos. 5 euros
SÉNIOR. 3 euros

FAMÍLIA P (2 adultos e jovens). 12 euros

COMO CHEGAR
Pode chegar à vila de Sintra utilizando a Linha Suburbana de Sintra (CP) com partidas em Lisboa.

Da Vila de Sintra, o autocarro nº434 da Scotturb efectua o trajecto de ligacação entre a estação ferroviária e o Parque da Pena.