segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Monumentos - Basílica da Estrela


Boa tarde caros leitores,

Hoje trago até vós a Basílica da Estrela!

História
Em 1760, a princesa herdeira D. Maria Francisca, futura rainha D. Maria I, fez um voto no dia do seu casamento de que no caso de ter um filho varão, que veio a nascer em 1761, procederia à construção de um convento para as religiosas Carmelitas Descalças.


Em 1777, após a morte de D. José I, D. Maria I escolheu o local conhecido por Casal da Estrela, propriedade da Casa do Infantado, para a construção da basílica e chamou Mateus Vicente de Oliveira para a projectar, cuja planta é aprovada em 1779.
Porém, em Março de 1785, com a morte de Mateus Vicente, Reinaldo Manuel introduziu algumas alterações no projecto do seu antecessor, e de uma igreja que inicialmente se apresentava sóbria e simples resultou um edifício mais elaborado e ornamentado à semelhança do Convento de Mafra.

É uma das mais brilhantes realizações do Barroco tardio, com inclusão de elementos já neoclássicos. A Basílica da Estrela é o próprio panteão da D. Maria I, a única rainha da Dinastia de Bragança que não está sepultada no Mosteiro de São Vicente de Fora.

Características
O templo apresenta características do estilo barroco final e do neoclássico.
A fachada é ladeada por duas torres gémeas e decorada com estátuas de santos e figuras alegóricas.
O amplo interior, de mármore cinzento, rosa e amarelo, iluminado por aberturas na cúpula, infunde respeitoso temor. Várias pinturas de Pompeo Batoni adornam o seu interior. O túmulo estilo império, de D. Maria I, que faleceu no Brasil, está no transepto direito. Encerrado numa sala ali perto, existe um extraordinário presépio de Machado de Castro, formado por mais de 500 figuras de cortiça e terracota.

Passeios e Visitas
Onde: Largo da Estrela, Estrela
Como: Eléctrico 25 ou 28 na Praça do Comércio
Quando: das 8h às 13h e das 15h às 20h

Referências:
"Guia da Cidade"
"Wikipédia"

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