Lima de Freitas (Setúbal 1927 - Lisboa 1998) foi um pintor, desenhador e escritor português, que frequentou a Escola de Belas Artes de Lisboa (curso de Arquitectura) e que esteve inicialmente ligado ao neo-realismo.
O jogo dos contrários, no sentido de uma busca do conhecimento, marca toda a obra do pintor-filósofo Lima de Freitas, figura que a partir dos finais da década de 40, anos do pós-guerra, logo se impôs com uma expressão pictórica contida entre o realismo e a mística, entre o quotidiano e o imaginário, entre a inquietude e o mito. São desse nome de primeiro plano das artes plásticas portuguesas os trabalhos (meia centena) apresentados na exposição agora inaugurada na Galeria Corrente d'Arte, em Lisboa, que abrange algumas das últimas obras do pintor. José Hartvig de Freitas, ao frisar que a obra de seu pai "não é fácil de inserir em teorias de arte", deixou um conselho "Quando olharem para uma obra de arte, olhem, também, com o coração."
A ensaísta Maria João Fernandes, ao prefaciar Lima de Freitas - Um Caminho Secreto, sublinha que o "pintor alquimista desenvolveu, no século XX, um paradigma do conhecimento total, a adequação entre o pensamento e as figuras de uma gramática secreta das formas e dos símbolos que já preocupara Leonardo e onde se inscreve um sentido luminoso unindo os destinos do homem e do cosmos."
As suas obras de arte revelam um profundo conhecimento da tradição mítico-espiritual portuguesa que através dele se revestem de uma grande riqueza. Autor de inúmeras obras, incluindo murais de azulejos de que se destacam os 14 painéis na estação do Rossio, tudo fora inspirado nos Mitos e Lendas de Lisboa, capital de Portugal (Porto-Graal ou Porto da Paz), lugar de Luz ou “Lux-Citânia”, que falta cumprir-se numa Nova Era Universal, a do "V Império" no dizer de Fernando Pessoa ou do Padre António Vieira.
O seu trabalho de "elaborado grafismo, preocupado com o entendimento profundo do quotidiano e em constante atitude crítica e polémica" (Manuel Alves de Oliveira) integrava-se perfeitamente no ideário neo-realista (...).
"Entre um realismo e uma surrealidade mística", Lima de Freitas define a sua obra como "uma contínua investigação do tema , um realismo simultaneamente voltado para o social e alimentado pelo inconsciente" (Manuel Alves de Oliveira, 1990)
NOTA: clicar para ver as imagens em tamanho real.
O jogo dos contrários, no sentido de uma busca do conhecimento, marca toda a obra do pintor-filósofo Lima de Freitas, figura que a partir dos finais da década de 40, anos do pós-guerra, logo se impôs com uma expressão pictórica contida entre o realismo e a mística, entre o quotidiano e o imaginário, entre a inquietude e o mito. São desse nome de primeiro plano das artes plásticas portuguesas os trabalhos (meia centena) apresentados na exposição agora inaugurada na Galeria Corrente d'Arte, em Lisboa, que abrange algumas das últimas obras do pintor. José Hartvig de Freitas, ao frisar que a obra de seu pai "não é fácil de inserir em teorias de arte", deixou um conselho "Quando olharem para uma obra de arte, olhem, também, com o coração."
A ensaísta Maria João Fernandes, ao prefaciar Lima de Freitas - Um Caminho Secreto, sublinha que o "pintor alquimista desenvolveu, no século XX, um paradigma do conhecimento total, a adequação entre o pensamento e as figuras de uma gramática secreta das formas e dos símbolos que já preocupara Leonardo e onde se inscreve um sentido luminoso unindo os destinos do homem e do cosmos."
As suas obras de arte revelam um profundo conhecimento da tradição mítico-espiritual portuguesa que através dele se revestem de uma grande riqueza. Autor de inúmeras obras, incluindo murais de azulejos de que se destacam os 14 painéis na estação do Rossio, tudo fora inspirado nos Mitos e Lendas de Lisboa, capital de Portugal (Porto-Graal ou Porto da Paz), lugar de Luz ou “Lux-Citânia”, que falta cumprir-se numa Nova Era Universal, a do "V Império" no dizer de Fernando Pessoa ou do Padre António Vieira.
O seu trabalho de "elaborado grafismo, preocupado com o entendimento profundo do quotidiano e em constante atitude crítica e polémica" (Manuel Alves de Oliveira) integrava-se perfeitamente no ideário neo-realista (...).
"Entre um realismo e uma surrealidade mística", Lima de Freitas define a sua obra como "uma contínua investigação do tema , um realismo simultaneamente voltado para o social e alimentado pelo inconsciente" (Manuel Alves de Oliveira, 1990)
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