Mergulhado em fascinantes cenários históricos e lendários, torna-se possível fazer uma abordagem conciliadora da História, e das características urbanas e naturais da Sintra Medieva, com a própria realidade nacional e sua consequente expressão universal.
Numa atmosfera de histórias e lendas, é feito um percurso abrangente das três zonas medievais sintrenses (Castelo, Arrabalde e Vila), com especial relevo para o Palácio Nacional de Sintra, malha urbana, Castelo dos Mouros e Igrejas Coevas, não esquecendo, todo um conjunto de particularidades da realidade Cultural Saloia.
Cada pedra que pisamos ao percorrer as calçadas e ruas da velha urbe conta-nos uma história, uma lenda, uma curiosidade que aquele beco, aquela fonte aquele jardim, encerra entre si. Essas histórias remetem-nos, frequentemente, não apenas para a realidade sintrense, mas, também, para a universalidade da cultura portuguesa.
É, pois, sob os auspícios das nossas colossais chaminés, que propomos, a todos, uma caminhada por esta Vila serpenteada na serra, rumo à fortaleza mais alta que nos proporciona uma visão tão deslumbrante como grandiosa destas terras saloias. Ao contemplá-las podemos, então, compreender as palavras do velho poeta árabe Ibn Mucana que a estas paragens demandou e escolheu para viver:
“Deixei côrte luzidia,
E o seu luxo absurdo.
Em Alcabideche estou
No campo silvas cortando
Com a podoa trabalhando.
Se alguém te perguntou
Se do teu trabalho gostas
Respondesses-lhe que sim:
Quem ama ser livre assim
De bom carácter dá mostras
Orientando pelo amor
E dádivas que eu colhi
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